Como uma criança
pode ajudar a Justiça?
Olá
amiguinhos!
Todos
que participaram do Projeto “Cidadania e Justiça também se aprendem na Escola” viram
que Justiça é coisa séria, mas não é coisa só de adulto. Criança também
participa e é importante!
Aprendemos
que a Justiça procura auxiliar as pessoas a resolverem seus problemas de forma
legal e justa. Para conseguir isso as
crianças podem ajudar o Juiz de muitas formas. Vou apresentar três exemplos:
1º
Uma das formas de ajudar a Justiça é
estudando bastante para se tornar um adulto esperto e que sabe resolver
seus problemas de forma educada e civilizada. A educação, principalmente a leitura, contribui para o conhecimento dos direitos e deveres
e sempre que surge um problema a pessoa bem instruída tem melhores condições de
resolvê-lo de forma adequada, sem necessitar do trabalho do Juiz. Assim, o Juiz
terá mais tempo para estudar os casos difíceis em que as pessoas não
conseguiram se entender sozinhas.
2º
Sempre que uma criança for chamada até o Fórum para conversar com o Juiz deve dizer a verdade. A mentira não ajuda o Juiz a resolver bem o
caso. A criança pode ajudar também
repassando esta regrinha aos pais, familiares e amigos que forem se apresentar
como testemunhas em processos.
Papai, mamãe, titio, titia e amigos: Digam a verdade ao Juiz para não
atrapalhar o julgamento. Além de ser
muito feio falar mentira quando ela é dita para o Juiz acontece um crime de
falso testemunho e se o Juiz ficar sabendo o mentiroso terá problemas
criminais. É melhor evitar isso!
3º
Quando a criança tiver conhecimento
de alguma coisa errada deve contar aos pais, professores ou para um adulto de confiança fazendo com que a
informação chegue até a Polícia, Conselho Tutelar, Promotor de Justiça e ao
Juiz. A própria criança pode levar a informação ao Policial, ao Conselho
Tutelar ou ao Fórum. Mas, pode ser mais fácil pedir para um adulto fazer isso. O
exemplo vale para os adultos
e a criança pode ensinar isso em casa repassando a lição: Papai, mamãe, titio, titia
e amigos: não vamos esconder as coisas erradas da Justiça. As autoridades
precisam ser informadas para que possam tomar providências. Afinal, se a
Justiça não ficar sabendo do que aconteceu de errado não poderá fazer nada.
Pronto!
Agora sabemos algumas maneiras de ajudar. O mais legal é que quando a criança
ajudar a Justiça a Justiça também ajudará a criança, pois poderá cuidar melhor
dos casos e fazer julgamentos mais justos e precisos retirando o que há de
errado das ruas e de perto da meninada.
Com
a participação de todos a Justiça fica melhor!
Até
o próximo encontro.
Wyldensor
Martins Soares
JUIZ DE DIREITO
Ibaté – SP
A DEFENSORIA PÚBLICA E SEU PAPEL NA SOCIEDADE
A
Defensoria Pública é um dos órgãos do Estado integrantes do sistema de justiça,
mas não pertence ao Poder Judiciário. Pertence ao Poder Executivo, mas tem
autonomia em relação ao Poder Executivo, de forma que o Defensor Público é
livre até mesmo para processar o Estado se for necessário para garantir o
direito de alguma pessoa.
Cabe
à Defensoria Pública providenciar a assistência jurídica e o acesso à Justiça
para as pessoas que sejam comprovadamente pobres e não possam gastar com os
serviços de um advogado particular sem prejuízo do seu sustento e do sustento
de sua família.
O
Defensor Público é uma pessoa formada em Direito, que foi aprovado num concurso
público para exercer a função.
Busca
o Defensor Público reduzir as desigualdades entre as pessoas, combater os
preconceitos e promover, antes de tudo, a conciliação entre aqueles que estão
disputando algum direito e a educação das pessoas sobre os seus direitos.
Seguindo
este raciocínio, a função do Defensor Público na sociedade é promover a paz
entre as pessoas, por meio da orientação, da conciliação, e da propositura de
ações ou oferecimento de defesas quando necessário, não só para uma pessoa, mas
até mesmo para a comunidade, em ações coletivas.
MARIA
ALICE PACKNESS OLIVEIRA DE MACEDO
2ª.
Defensora Pública do Estado em São Carlos
Cidadania e
Justiça na Escola – 2013
O projeto “Cidadadania e Justiça também se aprendem na Escola”, nascido
na Associação dos Magistrados Brasileiros, apoiado pela Associação Paulista de
Magistrados e pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo está recomeçando
e, em 2013, vem acompanhado por uma importante novidade: o blog desenvolvido
pela Diretoria de Ensino de São Carlos.
Inspirado
na ideia de contínuo aprofundamento dos temas de cidadania e justiça, o blog
também tem por objetivo aproximar a comunidade de estudantes das instituições
ligadas ao Poder Judiciário, ampliar o conhecimento sobre estas e estreitar
ainda mais os laços entre Justiça e Escola, buscando a realização concreta de
um dos mais relevantes objetivos da nossa República, cuidadosamente escrito no
art.3º, I, da Constituição Federal: “construir uma
sociedade livre, justa e solidária”.
Tudo
começa na Escola, disseram os estudantes de São Carlos em nossos encontros.
Concordo integralmente com eles.
A
cidadania nasce, cresce e se desenvolve como uma criança. A escola é como o
berço no qual a cidadania é embalada nos primeiros anos, local onde ela é
incentivada e estimulada a dar passos cada vez maiores em direção à liberdade e
à responsabilidade próprias do ser humano.
Direitos
e deveres são descobertos como coisas em equilíbrio. Uns não existem sem os
outros. São como os trilhos do trem que, lado a lado, vão nos levando pela vida
em direção à realização de nossos sonhos.
Também
aprendemos a ser justos uns com os outros através do conhecimento de nossos
direitos e deveres; aprendemos a ser solidários com a bondade daqueles que nos
ajudam e nos ensinam a fazer por outra pessoa aquilo que gostaríamos que ela
fizesse por nós.
Aprender
é bom. É bom como o sentimento de justiça e liberdade, é bom como ter a
solidariedade dos outros para conosco.
Assim,
com essa perspectiva, tenho a honra de escrever para os estudantes, certo de
que teremos aqui também a participação destes, dos professores, diretores e coordenadores
das escolas, bem como dos profissionais do Direito que dedicadamente participam
deste projeto.
Convido-os
a explorar o blog, lendo o material publicado, conhecendo seu conteúdo e
clicando nos diversos links colocados à direita.
Para
os estudantes e professores, creio que o “Portal do Brasilzinho” será
interessante, pois o “Brasilzinho” é personagem da “Cartilha da Justiça” e
nesse portal existem diversas atividades para desenvolvimento em sala de
informática e, eventualmente, para lazer em casa.
Também
o “site” da AMB – Associação dos Magistrados Brasileiros contém material
interessante para o conhecimento do projeto e dos personagens da “Cartilha da
Justiça”, além de dicas bastante úteis.
Nos
“sites” oficiais é possível acompanhar notícias das diversas instituições e
saber como elas se comunicam com a sociedade pela internet, os serviços
disponíveis e as informações sobre acesso a eles.
Conhecer
tudo isso vale a pena e ajuda a construir uma sociedade livre, justa e
solidária, como deseja o povo de nosso país.
Desejo
a todos um bom ano !
São Carlos,
março de 2013
André Luiz
de Macedo
Juiz
de Direito da 3ª Vara Criminal de São Carlos e Diretor do Fórum
gostei
ResponderExcluirto de zoera n gostei dessa porra brinks gostei sim pra caranba
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